A tua palavra
tesa
Voa da lingua
É seta
e me acerta.
Íngua!
Dói
e não cessa,
abcesso inelutável.
E eu que não sou
uma pobrezinha,
insuflo em você
Ares de vênus,
Veneno!
Para te devolver
em valores
as tais palavras-dores.
Embuídas em
fel,
solução borbulhante
na taça
onde
desvanesce
a minha fantasia.
2 comentários:
O Paraiso de Frida, tal como Venus despida, mas com uma taça de fel.
Abraços.
Obrigada meu amigo que pinta com as energias telúricas e astrais , seja sempre bem vindo ao nosso blog.
abraços
renata
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